quinta-feira, outubro 7

Isso mostra como os brasileiro ou são esquecidos ou irresponsáveis, já que política não é um assunto chato e sim complicado as pessoas votam em qualquer um porque acham que não faz diferença quem vai nos representar em Brasília. Ou quando sabem em quem votaram, não acompanham o seu candidato, e é por isso que no nosso país os políticos "deitam e rolam".
A credibilidade é o maior ponto para se eleger um candidato. Pela nossa pesquisa, o que novamente mostra uma discrepância com a realidade, já que inúmeros candidatos ficha suja são reeleitos inúmeras vezes, alguns não ficaram longe do senado nos últimos 20 anos.
Este é um dos dados mais importantes que nós colhemos. Mostra que muito poucos já sabem em quem vão votar, o que mostra que apenas uma pequena parcela da sociedade se informa e procura saber se seu candidato merece o seu voto ou não.
A importância de conhecer os candidatos é imprescindível, já que eles vão decidir o rumo de nossas vidas por muito tempo. Na pesquisa, podemos observar que as pessoas pesquisadas dizem que a instrução é a principal característica que observam no seu candidato. O que nos leva a pensar que há uma certa discrepância com a realidade. Já que muitos políticos não possuem alta instrução ou uma instrução de qualidade.
Como podemos ver, os brasileiros levam em conta mais a saúde do que os outros aspectos da sociedade. O que não é de todo errado, mas concerteza não é o mais importante. Já que um país que investe consideravelmente mais em educação do que em outras coisas acaba tendo gastos em outras áreas, diminuindo a educação, o que leva as pessoas a terem um maior cuidado com a sua higiene e saúde, fazendo com que um número menor de doenças atinga a sociedade.

quarta-feira, setembro 29

Com este gráfico, mais uma vez podemos observar que a educação não tem a devida atenção. Nações que investem mais na educação tem a diminuição de outros gastos, o que gera um melhor desenvolvimento e melhor qualidade de vida. Como a infra estrutura pode ser mais importante do que a educação? A educação gera empregos, os empregos gerados possibilitam que o país tenha capital para investir na infra estrutura, o que faz um círculo vicioso.







Como observado, a maioria das pessoas leva em conta seu voto com carros de som e panfletos. Ambos são poluentes auditiva e visualmente, respectivamente. O horário eleitoral costuma ser um dos meios mais importantes para propaganda eleitoral, porém, segundo a pesquisa, este possui uma menor porcentagem dentre as demais pesquisadas.


Pelo nosso ponto de vista, a panfletagem é geralmente ignorada pelas pessoas, que na maioria das vezes nem ao menos vêm o que está no papel devido à pressa e até mesmo ao desinteresse.

sábado, setembro 11

Marina Silva


Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu numa colocação (casa sobre palafitas) chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco, Estado do Acre. Pouco tempo depois, a família tentou construir nova vida em Belém do Pará, mas, sem alcançar sucesso, retornou ao seringal, onde Marina e os irmãos trabalharam extraindo látex e plantando roçados.

Aos 16 anos, Marina mudou-se para Rio Branco, em busca de tratamento para a hepatite que contraíra. Permanece na cidade, trabalhando como empregada doméstica, e começa a estudar no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), onde aprende a ler e escrever. Cursando supletivos, consegue terminar o ensino médio.

Após realizar tratamento médico para uma segunda hepatite, ingressa na Universidade Federal do Acre, onde cursa história. Influenciada por ideias marxistas, filia-se ao Partido Revolucionário Comunista (PRC), organização política clandestina que atuou de 1980 a 1989 - e que participaria da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).

Fundadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre, ao lado de Chico Mendes, Marina co-liderou o movimento sindical no Estado. Em 1988, já integrada ao PT, foi eleita como a vereadora mais votada para a Câmara Municipal de Rio Branco.

Em l990, elege-se deputada estadual. Depois de longo tratamento de saúde, desta vez devido à contaminação por metais pesados, ocorrida na época em que trabalhava nos seringais, candidata-se ao Senado. Eleita aos 36 anos, torna-se a senadora mais jovem da história da república.

Em 2002, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República, é nomeada ministra do Meio Ambiente, cargo do qual se demite em 13 de maio de 2008, já no segundo governo Lula, quando volta a atuar no Senado. No dia 19 de agosto de 2009, desliga-se do PT.

Filiada ao Partido Verde, participa no Senado como membro titular da Comissão de Meio Ambiente e suplente de várias outras comissões.

Dentre inúmeros galardões, Marina Silva recebeu o prêmio 2007 Champions of the Earth, concedido pelas Nações Unidas; a medalha Duque de Edimburgo, em reconhecimento à sua luta em defesa da Amazônia brasileira; o prêmio Sophie, também por seu trabalho em defesa do meio ambiente, oferecido pela fundação norueguesa Sophie (criada pelo escritor norueguês Jostein Gaarder, autor do best-seller "O Mundo de Sofia"); e o prêmio Mudanças Climáticas, da Fundação Príncipe Albert 2º de Mônaco. A senadora foi considerada, pelo jornal espanhol El País, um dos 100 maiores protagonistas do ano de 2009.

José Serra


José Serra é um economista e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). José Serra nasceu no bairro da Mooca na capital paulista. Ainda adolescente, ingressou na política, como presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo entre 1962 e 1963. Depois, nos dois anos seguintes, foi presidente da UNE.


Perseguido pelo governo militar, três meses depois do golpe de Estado que derrubou João Goulart em 1964, seguiu para o exílio. No exterior, Serra enfrentou dificuldades e não pôde concluir seus estudos de engenharia. Decidiu, então, cursar Economia. Fez seu mestrado nessa disciplina pela Universidade do Chile, da qual se tornou professor. Também foi funcionário da Organização das Nações Unidas nesse período.


Obrigado a exilar-se novamente, após o golpe de Pinochet, Serra foi para os Estados Unidos, onde obteve outro mestrado e o doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Cornell. Por dois anos, trabalhou professor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton.

Em 1978, José Serra retornou ao Brasil. Tornou-se professor da Unicamp, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de S. Paulo. Ajudou a fundar o PMDB, a partir do antigo MDB, sendo relator do primeiro programa do partido. No governo Franco Montoro (1983-1987), foi Secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo.

Elegeu-se deputado federal em 1986 e reelegeu-se em 1990. Quatro anos mais tarde, foi eleito senador por São Paulo. Em seguida, ocupou o Ministério do Planejamento e Orçamento do governo Fernando Henrique Cardoso até meados de 1996. A partir de abril de 1998 assumiu o Ministério da Saúde.

No ministério, comandou uma campanha de combate à AIDS que é reconhecida como referência no mundo e que é, hoje, adotada por diversos países. Também implantou os genéricos e regulamentou a lei de patentes, fazendo aprovar uma resolução da Organização Mundial do Comércio que permite aos países quebrarem patentes em caso de interesse da saúde pública.

Em 2004, José Serra assumiu a prefeitura de São Paulo, com um desempenho que correspondeu a sua imagem de administrador eficiente e aumentou sua popularidade. Assim, mesmo tendo feito a promessa de cumprir integralmente o mandato como prefeito, deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado. Conseguiu conquistar o eleitorado da capital e do interior, elegendo-se governador de São Paulo, no primeiro turno, em outubro de 2006.

Dilma Rousseff


Filha do poeta e empresário búlgaro Pétar Russév (naturalizado no Brasil como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte, Minas Gerais.

De família de classe média, estudou no tradicional Colégio Sion, de orientação católica. Em 1964, enquanto estudava no Colégio Estadual Central, começou a militar na Polop (Organização Revolucionária Marxista - Política Operária). No mesmo ano, ocorreu o golpe militar; já em 1967, casou-se com o jornalista Cláudio Galeno Linhares.

Depois da Polop, ingressou na Colina (Comando de Libertação Nacional), movimento adepto da luta armada. Em 1969, começou a viver na clandestinidade e foi obrigada a abandonar o curso de economia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que havia iniciado dois anos antes.

Pouco depois, separou-se de Galeno e começou a morar em Porto Alegre (RS) com o advogado e militante de esquerda Carlos Araújo, que depois viria a ser deputado estadual. Com ele, Dilma teve sua única filha, Paula Rousseff Araújo.

Em julho de 1969, Colina e VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, criando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Apesar de ter recebido treinamento de guerrilha, Dilma nega ter participado de ações armadas; enquanto esteve na clandestinidade, usou vários codinomes, como Estela, Luiza, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda.

Em Janeiro de 1970, foi presa em São Paulo e ficou detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde foi torturada. No total, foi condenada a seis anos e um mês de prisão, além ter os direitos políticos cassados por dez anos. No entanto, conseguiu redução da pena junto ao STM (Superior Tribunal Militar) e saiu da prisão no final de 1972.

Depois de ter morado em São Paulo e Rio de Janeiro, Dilma se estabeleceu em Porto Alegre, onde começou a trabalhar, em 1975, na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho. Dois anos depois, formou-se em Economia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), sendo demitida da FEE após ter seu nome incluído em uma lista de "subversivos".

Nas décadas de 1980 e 1990, ela atuou no governo do Rio Grande do Sul, nas secretárias da Fazenda e de Energia, Minas e Comunicações, e nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT). Em 1989, fez campanha para Leonel Brizola (PDT), candidato a presidente; no segundo turno, apoiou Lula (PT). Desfiliou-se do PDT em 2001, quando entrou no PT.

Em 2003, assumiu o cargo de Ministra de Minas e Energia do governo Lula. Dilma defendia um modelo que não concentrasse todo o setor nas mãos do Estado, ao mesmo tempo em que o governo buscava se aproximar do mercado. A interlocução com o capital e o comando do programa Luz para Todos foram decisivos para que Dilma se tornasse, em 2005, ministra-chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu.

À frente de ambos os ministérios, tornou-se conhecida por ter um perfil tido como centralizador e técnico, bem como por suas fortes cobranças a ministros e assessores. Em sua gestão, também ganhou popularidade ao ser indicada pelo presidente Lula como gestora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).


Candidata às eleições de 2010


Em Abril de 2007, Dilma já era apontada como possível candidata à presidência da República. No mês seguinte, Dilma afirmou que era simpática à ideia. Em Outubro do mesmo ano, jornais estrangeiros já indicavam que ela era um nome forte à sucessão de Lula. Lula passou a fazer uma superexposição de Dilma para testar seu potencial como candidata. Em Abril de 2008, a The Economist indicava que sua candidatura não parecia ainda viável, pois era pouco conhecida, ainda que fosse a ministra mais poderosa de Lula.

Em Dezembro de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que jamais conversara com Dilma Rousseff sobre sua possível candidatura para as eleições presidenciais de 2010, dizendo ter apenas insinuado. Para Lula, Dilma é a "pessoa mais gabaritada" para sucedê-lo. Em Outubro de 2009, Dilma e Lula foram acusados pela oposição de estarem fazendo propaganda eleitoral antes do prazo durante visitas feitas pelo Presidente às obras de Transposição do Rio São Francisco. O episódio ganhou mais notoriedade quando o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, comentou o caso.


Multas Eleitorais


Dilma foi a primeira candidata a presidência a receber multa eleitoral por propaganda irregular na eleição de 2010. A primeira multa, de cinco mil reais, foi em 13 de maio de 2010, após o TSE analisar o programa partidário veiculado pelo PT em Dezembro de 2009 e considerar que houve propaganda antecipada em favor de Dilma. A segunda infração ocorreu dia 10 de Abril de 2010, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos. A terceira multa, também no valor de cinco mil reais, foi aplicada no dia 8 de Julho de 2010.

No dia 13 de Julho, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral Nancy Andrighi multou mais uma vez a candidata em seis mil reais. No dia 20 de Julho uma representação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral foi acatada pelo ministro Henrique Neves, e outra multa de cinco mil reais foi aplicada à presidenciável. No mesmo dia, outra multa de 5 mil reais foi aplicada à candidata. A sétima punição foi dada no dia 22 de Julho e teve o valor de 4 mil reais.

Por propaganda antecipada, Dilma já contabiliza sete multas, totalizando trinta e três mil reais.


“Há uma perda intrínseca para o país quando essa experiência de uma juventude que se jogou na luta democrática, se jogou no combate para construir um país melhor (…) [é] perdida por morte.” — Dilma Rousseff, em 2008, durante homenagem a onze ex-alunos da UFMG mortos em decorrência do combate ao regime militar.


“Eu fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar falar a verdade para os torturadores, entrega os seus iguais. Eu me orgulho muito de ter mentido na tortura, senador.” — Dilma Rousseff em resposta ao senador José Agripino Maia (DEM/RN). O senador sugeriu que, por ter mentido no período em que esteve presa durante a ditadura, também poderia estar mentindo sobre o vazamento de dados que formaram o dossiê sobre os gastos de FHC.


“Eu acho interessante o fato de que a mulher, quando ela exerce um cargo com alguma autoridade, sempre é tachada de dura, rígida, dama de ferro ou qualquer coisa similar. E eu acho isso, de fato, um estereótipo. É um padrão, uma camisa de força que tentam enquadrar em nós mulheres.” — Dilma, ao confirmar que já se sentiu discriminada por ser mulher.

terça-feira, junho 22

Urna dá trabalho, Priscila Mendes


Com a proximidade das eleições, cresce a contratação de profissionais para atuação nas campanhas. Eles comandam a trajetória dos candidatos rumo às urnas. Dispensam, porém, os papéis de coadjuvantes. Afinal, advogados, publicitários, jornalistas, consultores políticos, além da mão de obra mais operacional – panfleteiros, carregadores e o pessoal dos carros de som –, são imprescindíveis no desenvolvimento de uma campanha política.

A corrida eleitoral já começou e, ao que tudo indica, será acompanhada por inúmeras contratações nos próximos meses. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, deputados reduzem salários de funcionários comissionados para ampliar a equipe em seus Estados. A verba caiu de R$ 266.377 para R$ 165.595. O que significa que os R$ 100.782 restantes serão investidos no reforço de equipes. A menos de quatro meses do primeiro turno, marcado para 3 de outubro, a demanda não para de crescer.

– O mercado já está aquecido desde o ano anterior, quando se começa, com antecedência, um processo de planejamento de campanha. O mais importante é que há demanda agora e para depois das campanhas para os mais variados profissionais – diz Carlos Augusto Manhanelli, presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos (Abcop).

Esse é o caso dos marquetólogos – também chamados de marqueteiros –, que têm emprego garantido o ano inteiro, inclusive fora do Brasil.

– A versatilidade do profissional brasileiro é muito valorizada no Exterior. A cada eleição, temos mudanças na legislação, o que faz com que os marquetólogos tenham de se adaptar às técnicas a cada nova campanha – aponta o consultor político Carlos Manhanelli, que realiza campanhas em toda a América Latina.

Formação acadêmica tende a ser valorizada

Em agosto, quando entrar o horário eleitoral de rádio e TV, a missão desses profissionais estará à prova: convencer os cidadãos de que seus clientes merecem um voto. A carreira multidisciplinar abre espaço para jornalistas, publicitários e relações públicas, desde que tenham o mínimo de conhecimento das ciências que interferem em uma campanha, como comunicação, sociologia, estatística, ciência política e jornalismo.

– Há uma carência de profissionais habilitados para esse mercado, o que dá brecha para vários oportunistas. Sem a menor formação acadêmica ou experiência de mercado, eles acham que estão fazendo marketing político – diz Carlos Manhanelli.

Mas hoje só cai no conto do marqueteiro eleitoral quem quer.

– A maioria (dos candidatos) já se deu conta da necessidade de um profissional capacitado e completo. Ele, ao contrário do marqueteiro, que só domina sua área de atuação, terá bagagem para direcionar a comunicação da campanha e fazer uma leitura qualificada das pesquisas – explica Manhanelli, que conta com 238 campanhas realizadas ao longo de 36 anos de profissão.

Muito além de reformar o guarda-roupa do candidato, fazer uma boa maquiagem, aparar barba e discursos, os marquetólogos são responsáveis pela parte estratégica da campanha.

– Não dá para fazer política sem gostar, sem conhecer a realidade, a história e os costumes do público eleitor envolvido. Por mais bem planejadas, sem uma bagagem de conhecimento, as propostas de ação estarão condenadas ao fracasso, ao desperdício de recursos – destaca Alexandre Bandeira, presidente da Associação dos Consultores Políticos do DF, que é jornalista com pós-graduação em marketing e estratégia.



PRISCILA MENDES Correio Braziliense
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O texto trata sobre o mercado da política informando a quantidade de profissionais que estão envolvidos em uma campanha política, como profissionais do marketing, panfleteiros, jornalistas, advogados e publicitários, e todos são remunerados. O dinheiro, além de vir de empresários que cobrarão os favores posteriormente, vêm do povo, já que a maioria dos políticos roubam dinheiro do povo, como por exemplo o caso do "Mensalão" e do "Dinheiro na Cueca". Como forma de divulgação de suas intenções políticas, são contratadas pessoas de todas raças e credos para participar de propagandas e comícios. Profissionais com formação acadêmica são valorizados para ajudar na campanha política, que começa no segundo semestre de 2010. Os cargos políticos que serão eleitos este ano serão: Presidente, Governador, Senador, Deputado Estadual e Federal.

sábado, maio 29

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A Assembléia Nacional Constituinte era formada pela união do Terceiro Estado, constituído pelo povo (camponeses, artesãos e a burguesia). Estes restringiam os poderes do rei, aboliam os privilégios do Primeiro Estado (Clero) e do Segundo Estado (Nobreza). Inspiradas nas ideias Iluministas do século XVII, a Assembléia aprovou e votou a favor da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos as ideias de liberdade do Iluminismo. O lema dos revolucionários era baseada na frase de Jean-Jacques Rousseau, "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Esses Direitos não são devidamente respeitados pois ainda há desigualdade social e os nossos representantes que deveriam defender tais direitos provavelmente sabem da existência da Declaração mas talvez não saibam o significado dos artigos pois não os respeitam.

Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.

Sim, temos o direito. Porém, não lutamos por ele, não damos valor a prestação de contas, não nos revoltamos contra as injustas à nos pregadas. Logo, se nós damos aos representantes o direito de fazer o que bem entenderem sem tem alguém que os julgue pelos seus erros, é de se esperar que a corrupção aumente se não há ninguém que os restrinja. É fácil reclamar, dizer ao mundo o quão insatisfeito estamos com o governo, que só existe corrupção, que nós estamos perdidos... Se foi criada a Declaração dos Direitos, por que não valorizamos ela? Por que continuar de cabeça baixa, aceitando tudo que nossos representantes fazem? Isso é ser cidadão? Ou é ser marionete?


sexta-feira, maio 28

Em quem vou votar para presidente?


Em quem vou votar para presidente
21 de maio de 2010 | Categorias: Geral, Lembreto

O Jesus Cristo ideal é o filósofo, não o Cristo.

A psicanálise verdadeiramente revolucionária de Freud é a do pensamento, não a terapêutica.

O budismo de Buda não é religião. Nem crença. Nem seita. É filosofia, e filosofia ateia.

Os homens se apropriam das grandes ideias e as deformam de acordo com seus interesses. Jesus, Freud e Buda estremeceriam ante o uso que se faz do cristianismo, da psicanálise e do budismo.

O centro ideológico da filosofia de Jesus foi expresso no Sermão da Montanha. É um manifesto genial e, depois de 21 séculos, ainda avançado. Num trecho essencial, Jesus diz que as pessoas julgam os outros com sua própria medida. E adverte:

– Com a medida que julgares, serás julgado.

Não se trata de maldição, nem de previsão mística: é conclusão lógica. Ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim. Você pode ver coisas boas ou más em cada pessoa, depende de você. Se dentro de você reside a maldade, você verá maldade em tudo que olhar. Você interpreta o mundo e as outras pessoas de acordo com seus próprios parâmetros.

Assim, numa cultura em que o dinheiro é o principal valor, como a brasileira, as pessoas sempre raciocinam a partir do seguinte questionamento:

“O que ele quer ganhar com isso?”

Os outros nunca fazem nada por acreditar no que estão dizendo. Os outros sempre têm interesses escusos. Interesses, evidentemente, monetários.

O candidato a qualquer cargo público, no Brasil, vive sob essa desconfiança permanente.

O brasileiro supõe, a priori, que o candidato faz promessas para se eleger, a fim de, eleito, se locupletar. É uma visão ao mesmo tempo maliciosa e pueril. Porque a maioria dos homens públicos é homem público por outras razões, que transitam à margem do acúmulo rasteiro do vil metal.

Às vezes o é pelo poder, às vezes pelo prestígio. E às vezes por achar que ele pode, de fato, fazer algo pelas outras pessoas. Ou seja: às vezes o candidato está bem-intencionado.

É o caso dos três principais candidatos à Presidência da República, Dilma, Serra e Marina. Tive a oportunidade de conhecê-los mais de perto ao entrevistá-los nas edições do Painel RBS. São pessoas honradas, que querem fazer o bem, cada qual com suas características.

Serra é um gerente paulista com a eficiência e a competência típicas de um gerente paulista, mas também com o cartesianismo arraigado de todo gerente paulista. Dilma é uma desenvolvimentista aparafusada na realidade brasileira, uma estudiosa que sabe o que quer, uma especialista em governo que tem o governo todo dentro da cabeça. Marina é uma pessoa sensível e corajosa, com uma ideia de mundo menos materialista e mais humana do que os outros dois, uma mulher que tem no olhar uma sombra de tristeza inerente da condição feminina e uma luz de sabedoria inerente da condição de mãe.

O Brasil estará razoavelmente bem servido com qualquer dos três candidatos que escolher.

Eu já escolhi o meu.

http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/05/21/em-quem-vou-votar-para-presidente/?topo=13,1,1,,,13
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O artigo trata sobre as possíveis escolhas para governantes e como nós generalizamos todos os políticos. Alguns, mesmo que poucos, possuem boas intenções. Transmite algumas qualidades que cada candidato possui, nos mostrando aqueles que se destacam por serem conhecidos como exceção e excelência entre os outros governantes. São cultos, como Serra, que estudou no Chile e nos Estados Unidos; Dilma, que fez faculdade na UFRGS, uma das melhores e mais conceituadas universidades do país; e Marina, que nasceu em uma cidade do Nordeste com poucos recursos financeiros, humilde, sempre visando fazer a diferença.

REFLEXÃO PRÉ-ELEITORAL




REFLEXÃO PRÉ-ELEITORAL
By Adolpho Luce
Por Astor Wartchow* – Publicado no jornal Zero Hora


A proximidade das eleições nos obriga ao aprofundamento de algumas reflexões sobre a atualidade política e sobre os partidos.

Não é o cardápio favorito da maioria das pessoas. Sabemos, é um prato indigesto, haja vista a impressionante sucessão histórica de maus exemplos. Que dirá os mais recentes!

Mas ainda que indigesto, é um prato inevitável e necessário ao bom desenvolvimento da nação.

Algumas reflexões e constatações são inevitáveis e recorrentes. Primeira e lastimavelmente, o processo eleitoral tem se constituído apenas num processo de escolha!

Escolhido e eleito o mais votado(s), encerra-se todo o debate, perversamente. Aqueles que se digladiaram, acusaram, confrontaram, com verdades e mentiras, com artimanhas ou não, entram em processo de acordo. E o ideal democrático resta manipulado.

Quase que imediatamente, o vencedor utiliza todos os meios necessários e disponíveis para a retenção e concentração do poder. Dissimuladamente, mas não menos antidemocrático.

Daí para o discurso e a prática personalista é um passinho. Nesse momento, oposição já não há, eis que negociado seu silêncio. Passo seguinte é a disseminação do culto à personalidade do novo governante.

Objetiva e deseducadamente, o culto à personalidade contribui para o esvaziamento das formas de representação e ação política da sociedade, alcançando e desmoralizando, inclusive, instituições com previsão constitucional. Ou seja, ainda que dissimulado, e por vezes até sofisticado, não deixa de ter (e ser) viés autoritário.

Dito de um modo mais simples, o governante, repito, eleito legalmente, mas agora se comportando como que candidato a rei, ou já o próprio rei, e usando a legalidade como cetro e coroa, usa e abusa do poder, pinta e borda, ignorando a legitimidade alheia.

E, assim, oposição – legal, constitucional, sistemática, prática e objetiva – já não havendo; amigos sinceros capazes de puxar o manto do “se flagra” cada mais distantes ou comprometidos; e autocrítica muito menos, por incapacidade ou soberba, resta agora que o governante acredita absolutamente que “tudo” depende dele. “O Estado sou eu”, diz, orgulhoso e em alta voz, postado diante do espelho do palácio.

Para quem chega hoje, depois de tempos fora da aldeia, pode parecer que é verdadeiro, que é comprometido, que é legítimo. Mas, passadas algumas horas, todas as certezas decantadas e autoafirmadas vão-se como fumaça ao vento.

Apenas o ensimesmado, solitário e errante governante não acorda de seu delírio megalomaníaco. O mesmo não se pode dizer da “trupe” que o cerca, que por oportunismo e conveniência finge não ver a nudez do rei!

E então, de volta às ruas, e observando um movimento que conta de eleições vindouras, perguntas martelam meus pensamentos.

Por que mesmo votamos, e votamos de novo, se nos ignoram, se nos tratam como idiotas, se desdenham nossas pretensões de igualdade e justiça?
Por que votamos se fingem que nos ouvem, e se de fato depois nos submetem aos rigores do poder (e nós nem objetamos!)?

Por que votamos se a República é de faz de conta e se o de fato é como se fosse uma monarquia, com um rei e sua corte?

Por que votamos se não somos os protagonistas da República, e se de fato somos apenas espectadores de um espetáculo deprimente e lamentável e cujo custo surpreendentemente continuamos a pagar?

Se conseguirmos responder sabiamente algumas dessas perguntas, ainda que sozinhos e na “boca da urna”, talvez possamos recuperar a esperança e reconstituir a dignidade da política e a razão de ser das eleições.

http://www.adolpholuce.com.br/?p=6061

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O texto é uma crítica ao modo de governo absolutista, onde o político pensa ser rei, dono de tudo, onde seus direitos são desenfreados. Após a Revolução Francesa, as ideias iluministas inspiraram revoluções de independência, sendo como República, como na França, que defendiam que o governante deveria possuir poder limitado, ou como Monarquia Parlamentar, na Inglaterra, que o monarca continuaria no poder porém sem direito de poder absoluto, com o veto se necessário, do Parlamento.

Na nossa opinião, nós defendemos uma República Funcional, como em diversos países europeus em que o povo está sempre a par dos acontecimentos políticos. Porém, de acordo com a realidade do Brasil, onde o povo não dá a devida atenção aos ocorrentes escândalos e injustiças à nós aplicados, a única solução por nós encontrada e discutida seria uma Monarquia Parlamentar, com voto universal e um governante exemplar e qualificado, com treinamento anterior para que possa então ter o direito de governar, e não como a nossa realidade, que nossos representantes muitas vezes não possuem nem ao menos Ensino Médio completo.

sábado, maio 15

Lula inventa a mentira bumerangue

Lula Mentindo Deslavadamente

Arnaldo Jabor e suas Verdades

Procura-se Ficha Limpa!



Tudo bem, estamos acostumados...





É isso que eles querem! Que aceitemos as condições, mesmo que injustas e insatisfatórias! Que acabemos com a esperança de um país melhor, querem que a sociedade se conforme com o que lhes é apresentado, querem que não os questionem, não os julguem, NÃO OS INCOMODEM! E nós, como cidadãos, faremos o que eles desejam?

Por que não questionar?



No vídeo, a atriz Christiane Torloni fala sobre a sua insatisfação quanto as injustiças que sofremos diariamente, questionando o poder dos representantes, a falta dos direitos do cidadão, a ausência da união das pessoas que fundaria a revolta dos cidadãos quanto o que os prejudica, de como aceitamos tudo aquilo que nos é dito e proposto pelos representantes. Ela defende que a união da sociedade mostraria força, a força do povo, e que juntos temos voz e que essa voz deveria ser usada para questionar, para indignar, para prestar contas, para ser cidadão.

sexta-feira, maio 7

Cidadania


A cidadania tem origem do latim da palavra 'civitas', que significa 'cidade'. Seu conceito vem da Grécia Antiga. Isso dava ao cidadão o direito de participar ativamente de sua comunidade. Históricamente, cada Estado tem o seu pressuposto para afirmar o que é requerido para ser um cidadão, como na Grécia Antiga que era preciso nascer e viver na sociedade em que participava. Até a segunda metade do século XX, as mulheres não eram consideradas cidadãs, assim como os negros. Estes não possuíam direito a voto, pois o voto era Censitário, que é a concessão do direito do voto apenas àqueles cidadãos que atendem certos critérios que provem condição econômica satisfatória. Já o voto Universal, é aquele em que todos podem votar. Um cidadão tem o direito e o dever de opinar na administração de sua nação, estado ou cidade. A cidadania varia de lugar a lugar, nunca é a mesma, todavia possui o mesmo objetivo: igualdade à todos. Em certos lugares, há cidadania porém não há democracia, como os países comunistas e totalitários.