sábado, maio 29

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A Assembléia Nacional Constituinte era formada pela união do Terceiro Estado, constituído pelo povo (camponeses, artesãos e a burguesia). Estes restringiam os poderes do rei, aboliam os privilégios do Primeiro Estado (Clero) e do Segundo Estado (Nobreza). Inspiradas nas ideias Iluministas do século XVII, a Assembléia aprovou e votou a favor da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos as ideias de liberdade do Iluminismo. O lema dos revolucionários era baseada na frase de Jean-Jacques Rousseau, "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Esses Direitos não são devidamente respeitados pois ainda há desigualdade social e os nossos representantes que deveriam defender tais direitos provavelmente sabem da existência da Declaração mas talvez não saibam o significado dos artigos pois não os respeitam.

Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.

Sim, temos o direito. Porém, não lutamos por ele, não damos valor a prestação de contas, não nos revoltamos contra as injustas à nos pregadas. Logo, se nós damos aos representantes o direito de fazer o que bem entenderem sem tem alguém que os julgue pelos seus erros, é de se esperar que a corrupção aumente se não há ninguém que os restrinja. É fácil reclamar, dizer ao mundo o quão insatisfeito estamos com o governo, que só existe corrupção, que nós estamos perdidos... Se foi criada a Declaração dos Direitos, por que não valorizamos ela? Por que continuar de cabeça baixa, aceitando tudo que nossos representantes fazem? Isso é ser cidadão? Ou é ser marionete?


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