sábado, maio 29

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A Assembléia Nacional Constituinte era formada pela união do Terceiro Estado, constituído pelo povo (camponeses, artesãos e a burguesia). Estes restringiam os poderes do rei, aboliam os privilégios do Primeiro Estado (Clero) e do Segundo Estado (Nobreza). Inspiradas nas ideias Iluministas do século XVII, a Assembléia aprovou e votou a favor da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos as ideias de liberdade do Iluminismo. O lema dos revolucionários era baseada na frase de Jean-Jacques Rousseau, "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Esses Direitos não são devidamente respeitados pois ainda há desigualdade social e os nossos representantes que deveriam defender tais direitos provavelmente sabem da existência da Declaração mas talvez não saibam o significado dos artigos pois não os respeitam.

Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.

Sim, temos o direito. Porém, não lutamos por ele, não damos valor a prestação de contas, não nos revoltamos contra as injustas à nos pregadas. Logo, se nós damos aos representantes o direito de fazer o que bem entenderem sem tem alguém que os julgue pelos seus erros, é de se esperar que a corrupção aumente se não há ninguém que os restrinja. É fácil reclamar, dizer ao mundo o quão insatisfeito estamos com o governo, que só existe corrupção, que nós estamos perdidos... Se foi criada a Declaração dos Direitos, por que não valorizamos ela? Por que continuar de cabeça baixa, aceitando tudo que nossos representantes fazem? Isso é ser cidadão? Ou é ser marionete?


sexta-feira, maio 28

Em quem vou votar para presidente?


Em quem vou votar para presidente
21 de maio de 2010 | Categorias: Geral, Lembreto

O Jesus Cristo ideal é o filósofo, não o Cristo.

A psicanálise verdadeiramente revolucionária de Freud é a do pensamento, não a terapêutica.

O budismo de Buda não é religião. Nem crença. Nem seita. É filosofia, e filosofia ateia.

Os homens se apropriam das grandes ideias e as deformam de acordo com seus interesses. Jesus, Freud e Buda estremeceriam ante o uso que se faz do cristianismo, da psicanálise e do budismo.

O centro ideológico da filosofia de Jesus foi expresso no Sermão da Montanha. É um manifesto genial e, depois de 21 séculos, ainda avançado. Num trecho essencial, Jesus diz que as pessoas julgam os outros com sua própria medida. E adverte:

– Com a medida que julgares, serás julgado.

Não se trata de maldição, nem de previsão mística: é conclusão lógica. Ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim. Você pode ver coisas boas ou más em cada pessoa, depende de você. Se dentro de você reside a maldade, você verá maldade em tudo que olhar. Você interpreta o mundo e as outras pessoas de acordo com seus próprios parâmetros.

Assim, numa cultura em que o dinheiro é o principal valor, como a brasileira, as pessoas sempre raciocinam a partir do seguinte questionamento:

“O que ele quer ganhar com isso?”

Os outros nunca fazem nada por acreditar no que estão dizendo. Os outros sempre têm interesses escusos. Interesses, evidentemente, monetários.

O candidato a qualquer cargo público, no Brasil, vive sob essa desconfiança permanente.

O brasileiro supõe, a priori, que o candidato faz promessas para se eleger, a fim de, eleito, se locupletar. É uma visão ao mesmo tempo maliciosa e pueril. Porque a maioria dos homens públicos é homem público por outras razões, que transitam à margem do acúmulo rasteiro do vil metal.

Às vezes o é pelo poder, às vezes pelo prestígio. E às vezes por achar que ele pode, de fato, fazer algo pelas outras pessoas. Ou seja: às vezes o candidato está bem-intencionado.

É o caso dos três principais candidatos à Presidência da República, Dilma, Serra e Marina. Tive a oportunidade de conhecê-los mais de perto ao entrevistá-los nas edições do Painel RBS. São pessoas honradas, que querem fazer o bem, cada qual com suas características.

Serra é um gerente paulista com a eficiência e a competência típicas de um gerente paulista, mas também com o cartesianismo arraigado de todo gerente paulista. Dilma é uma desenvolvimentista aparafusada na realidade brasileira, uma estudiosa que sabe o que quer, uma especialista em governo que tem o governo todo dentro da cabeça. Marina é uma pessoa sensível e corajosa, com uma ideia de mundo menos materialista e mais humana do que os outros dois, uma mulher que tem no olhar uma sombra de tristeza inerente da condição feminina e uma luz de sabedoria inerente da condição de mãe.

O Brasil estará razoavelmente bem servido com qualquer dos três candidatos que escolher.

Eu já escolhi o meu.

http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/05/21/em-quem-vou-votar-para-presidente/?topo=13,1,1,,,13
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O artigo trata sobre as possíveis escolhas para governantes e como nós generalizamos todos os políticos. Alguns, mesmo que poucos, possuem boas intenções. Transmite algumas qualidades que cada candidato possui, nos mostrando aqueles que se destacam por serem conhecidos como exceção e excelência entre os outros governantes. São cultos, como Serra, que estudou no Chile e nos Estados Unidos; Dilma, que fez faculdade na UFRGS, uma das melhores e mais conceituadas universidades do país; e Marina, que nasceu em uma cidade do Nordeste com poucos recursos financeiros, humilde, sempre visando fazer a diferença.

REFLEXÃO PRÉ-ELEITORAL




REFLEXÃO PRÉ-ELEITORAL
By Adolpho Luce
Por Astor Wartchow* – Publicado no jornal Zero Hora


A proximidade das eleições nos obriga ao aprofundamento de algumas reflexões sobre a atualidade política e sobre os partidos.

Não é o cardápio favorito da maioria das pessoas. Sabemos, é um prato indigesto, haja vista a impressionante sucessão histórica de maus exemplos. Que dirá os mais recentes!

Mas ainda que indigesto, é um prato inevitável e necessário ao bom desenvolvimento da nação.

Algumas reflexões e constatações são inevitáveis e recorrentes. Primeira e lastimavelmente, o processo eleitoral tem se constituído apenas num processo de escolha!

Escolhido e eleito o mais votado(s), encerra-se todo o debate, perversamente. Aqueles que se digladiaram, acusaram, confrontaram, com verdades e mentiras, com artimanhas ou não, entram em processo de acordo. E o ideal democrático resta manipulado.

Quase que imediatamente, o vencedor utiliza todos os meios necessários e disponíveis para a retenção e concentração do poder. Dissimuladamente, mas não menos antidemocrático.

Daí para o discurso e a prática personalista é um passinho. Nesse momento, oposição já não há, eis que negociado seu silêncio. Passo seguinte é a disseminação do culto à personalidade do novo governante.

Objetiva e deseducadamente, o culto à personalidade contribui para o esvaziamento das formas de representação e ação política da sociedade, alcançando e desmoralizando, inclusive, instituições com previsão constitucional. Ou seja, ainda que dissimulado, e por vezes até sofisticado, não deixa de ter (e ser) viés autoritário.

Dito de um modo mais simples, o governante, repito, eleito legalmente, mas agora se comportando como que candidato a rei, ou já o próprio rei, e usando a legalidade como cetro e coroa, usa e abusa do poder, pinta e borda, ignorando a legitimidade alheia.

E, assim, oposição – legal, constitucional, sistemática, prática e objetiva – já não havendo; amigos sinceros capazes de puxar o manto do “se flagra” cada mais distantes ou comprometidos; e autocrítica muito menos, por incapacidade ou soberba, resta agora que o governante acredita absolutamente que “tudo” depende dele. “O Estado sou eu”, diz, orgulhoso e em alta voz, postado diante do espelho do palácio.

Para quem chega hoje, depois de tempos fora da aldeia, pode parecer que é verdadeiro, que é comprometido, que é legítimo. Mas, passadas algumas horas, todas as certezas decantadas e autoafirmadas vão-se como fumaça ao vento.

Apenas o ensimesmado, solitário e errante governante não acorda de seu delírio megalomaníaco. O mesmo não se pode dizer da “trupe” que o cerca, que por oportunismo e conveniência finge não ver a nudez do rei!

E então, de volta às ruas, e observando um movimento que conta de eleições vindouras, perguntas martelam meus pensamentos.

Por que mesmo votamos, e votamos de novo, se nos ignoram, se nos tratam como idiotas, se desdenham nossas pretensões de igualdade e justiça?
Por que votamos se fingem que nos ouvem, e se de fato depois nos submetem aos rigores do poder (e nós nem objetamos!)?

Por que votamos se a República é de faz de conta e se o de fato é como se fosse uma monarquia, com um rei e sua corte?

Por que votamos se não somos os protagonistas da República, e se de fato somos apenas espectadores de um espetáculo deprimente e lamentável e cujo custo surpreendentemente continuamos a pagar?

Se conseguirmos responder sabiamente algumas dessas perguntas, ainda que sozinhos e na “boca da urna”, talvez possamos recuperar a esperança e reconstituir a dignidade da política e a razão de ser das eleições.

http://www.adolpholuce.com.br/?p=6061

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O texto é uma crítica ao modo de governo absolutista, onde o político pensa ser rei, dono de tudo, onde seus direitos são desenfreados. Após a Revolução Francesa, as ideias iluministas inspiraram revoluções de independência, sendo como República, como na França, que defendiam que o governante deveria possuir poder limitado, ou como Monarquia Parlamentar, na Inglaterra, que o monarca continuaria no poder porém sem direito de poder absoluto, com o veto se necessário, do Parlamento.

Na nossa opinião, nós defendemos uma República Funcional, como em diversos países europeus em que o povo está sempre a par dos acontecimentos políticos. Porém, de acordo com a realidade do Brasil, onde o povo não dá a devida atenção aos ocorrentes escândalos e injustiças à nós aplicados, a única solução por nós encontrada e discutida seria uma Monarquia Parlamentar, com voto universal e um governante exemplar e qualificado, com treinamento anterior para que possa então ter o direito de governar, e não como a nossa realidade, que nossos representantes muitas vezes não possuem nem ao menos Ensino Médio completo.

sábado, maio 15

Lula inventa a mentira bumerangue

Lula Mentindo Deslavadamente

Arnaldo Jabor e suas Verdades

Procura-se Ficha Limpa!



Tudo bem, estamos acostumados...





É isso que eles querem! Que aceitemos as condições, mesmo que injustas e insatisfatórias! Que acabemos com a esperança de um país melhor, querem que a sociedade se conforme com o que lhes é apresentado, querem que não os questionem, não os julguem, NÃO OS INCOMODEM! E nós, como cidadãos, faremos o que eles desejam?

Por que não questionar?



No vídeo, a atriz Christiane Torloni fala sobre a sua insatisfação quanto as injustiças que sofremos diariamente, questionando o poder dos representantes, a falta dos direitos do cidadão, a ausência da união das pessoas que fundaria a revolta dos cidadãos quanto o que os prejudica, de como aceitamos tudo aquilo que nos é dito e proposto pelos representantes. Ela defende que a união da sociedade mostraria força, a força do povo, e que juntos temos voz e que essa voz deveria ser usada para questionar, para indignar, para prestar contas, para ser cidadão.

sexta-feira, maio 7

Cidadania


A cidadania tem origem do latim da palavra 'civitas', que significa 'cidade'. Seu conceito vem da Grécia Antiga. Isso dava ao cidadão o direito de participar ativamente de sua comunidade. Históricamente, cada Estado tem o seu pressuposto para afirmar o que é requerido para ser um cidadão, como na Grécia Antiga que era preciso nascer e viver na sociedade em que participava. Até a segunda metade do século XX, as mulheres não eram consideradas cidadãs, assim como os negros. Estes não possuíam direito a voto, pois o voto era Censitário, que é a concessão do direito do voto apenas àqueles cidadãos que atendem certos critérios que provem condição econômica satisfatória. Já o voto Universal, é aquele em que todos podem votar. Um cidadão tem o direito e o dever de opinar na administração de sua nação, estado ou cidade. A cidadania varia de lugar a lugar, nunca é a mesma, todavia possui o mesmo objetivo: igualdade à todos. Em certos lugares, há cidadania porém não há democracia, como os países comunistas e totalitários.